por Jorge Pescara
MOOG TAURUS PEDALS 205A
1978 Norlin Music Taurus Pedal Synthesizer Owners and Service Manual
Led Zeppelin - John Paul Jones e Moog Taurus |
·Três timbres sintetizados pre-programadas: Bass, Tuba e Taurus.
·Um preset totalmente programável onde se pode criar a sonoridade ou preset desejável.
·Alcance de cinco oitavas -16' - 8' - 4' - 2' e 1'.
·Controles deslizantes via foot para loudness e variações de tone color.
·Osciladores com design ultra-estável: menos do que 1% (0.06%) short term drift, menor do que 2% (0.18%) long term drift.
·Seletores eletrônicos para os preset. Presets não podem ser cancelados.
Rush - Geddy Lee e Moog Taurus |
O MOOG TAURUS pedal sintetizador, controlado por pedais estilo órgão, combinando o features de sonoridade e versatilidade de um bom sintetizador com as modificações de sonoridade e presets disparados via foot controller. Este versátil instrumento musical oferece a capacidade de produzir tradicionais ou novos e alternativos sons, instantaneamente selecionados através dos pedais. Para proporcionar máxima proteção a unidade é acondicionada em forte case de madeira e metal.
Descrição
Genesis - Mike Rutherford e Moog Taurus |
Sonoridade
A sonoridade geral do Taurus é praticamente a mesma de um Moog analógico com graves consistentes e marcadamente distorcidos. Como o instrumento possui teclas relativas a uma oitava (de Dó a Dó parecidas com teclas de piano, só que bem maiores), obter linhas de contrabaixo satisfatórias somente dependem da habilidade do instrumentista em “pedalar” as notas enquanto canta ou toca outro instrumento. O timbre Taurus é o mais interessante dos três para linhas de apoio com seu rústico rugido grave, mas como isto é uma opção pessoal nunca é demais testar os outros dois (Tuba sem o attack inicial, sendo mais macio do que os outros e Bass com o attack e decay característico dos Moogs). Creio que com um pouco de pesquisa, estudo e prática qualquer músico pode extrair resultados de um Moog Bass Pedals. Outro fator a ser observado é quanto à amplificação. Neste caso o músico pode trabalhar com um mixer para todos os seus instrumentos (claro que você vai tocar outro instrumento junto com o Moog Taurus, pois do contrário ele não será mero figurante no palco). Pode-se também levar um segundo amplificador (tipo combo) apenas para o Moog Taurus, ou liga-lo no PA com um retorno específico apenas para ele no palco. Claro que este instrumento está fora de catálogo desde 1980 e, portanto somente será encontrado em lojas de instrumentos usados... no exterior! Qualquer U$1,000.00 paga esta belezinha. Existem possibilidades similares no formato como o Hammond XPK100, porém sem sons internos, sendo somente um dispositivo MIDi com pedaleira (uma oitava idêntica ao Moog Taurus) que deve ser acoplada ao sintetizador ou cérebro de timbres. Mais fácil de encontrar, talvez mais barato, mas sem o charme e principalmente, sem a gorda e real sonoridade analógica setentista. Este instrumento ficou marcado por seu extenso uso no progressive rock. A maioria dos contrabaixistas deste movimento utilizou o Taurus para suprir os sub-graves somados ao groove do baixo elétrico, ou mesmo como nos casos de Geddy Lee (Rush) quando este passava a tocar os sintetizadores e Michael Rutherford (Genesis) em músicas que o baixista executava o violão ou a guitarra. Notei com minhas pesquisas pessoais que, a melhor discografia para se ouvir o Moog Taurus vem dos discos ao vivo. A conclusão é de que no palco há muito mais necessidade de se usar uma máquina destas do que em estúdio, principalmente quando se está em um número reduzido de músicos no grupo (trios são perfeitos para isto). É lógico que na discografia de estúdio pode-se obter resultados excelentes durante a audição, porém durante as gravações em estúdio pode-se optar por outros meios para adquirir estas sonoridades, como, por exemplo, um tecladista suprindo os graves adicionais. Outro detalhe é que ao vivo o Moog pode operar para cobrir parte do arranjo de cordas, etc. Recomendo ouvir os discos citados abaixo para ter uma noção clara do que observamos nesta resenha:
The Police - Sting e Moog Taurus |
Mike Rutherford (Genesis), albums Genesis Live, Genesis Archive I 1967-1975, Seconds Out, Three Sides Lives, The Way We Walk volumes I, II e Genesis Archive II 1976-1992. Você não pode deixar de ouvir Mr Rutherford com o Moog em Supper’s Ready, I Know What I Like ou Fading Lights.
Geddy Lee (Rush), nos Cds Exit… Stage Left e Different Stages. Na fase antiga do Rush geddy Lee usava o Moog em 70% das faixas, porém em Tom Sawyer...
John Paul Jones (Led Zeppelin), principalmente no bootleg BBC Sessions. JPJ tocava muito Hammond e Mellotron tanto ao vivo quanto em estúdio, além de seus maravilhosos baixos de rock-Motown style. Em alguns casos o Moog pode surpreender quem não conseguia entender como o baixo continuava a soar mesmo com Jones no Hammond?.. Moog Taurus nos pés, meu caro!
Pode-se encontrar o Moog Taurus também com Jeff Amment (Pearl Jam), e Adam Clayton (U2) e no The Doors, porém esta é uma outra história. Com isto podemos ter em mente que um mundo está aos nossos pés... E nem ao menos sabíamos disto!
FENDER BASS PEDALS
Antigos Fender bass pedals
Estes pedais eram construídos, na década de 60, por diferentes companhias, contendo sons e características completamente diferentes, mas todos sob a mesma idéia primordial: um tradicional pedal de órgão contendo um teclado de piano, porém maior e mais largo para acomodar os pés. geralmente, com somente uma oitava ou pouco mais, fato que limita o músico. São quase sempre afinados na oitava do contrabaixo, embora modernos MIDI bass pedals possuem o controle de qualquer oitava. Pode ser pressetados para attack e release imediato, como nos órgãos eletrônicos, ou como no baixo acústico onde o decay ocorre rapidamente ao invés de sustentação. Com ele obtêm-se um pesado e poderoso som grave.
HAMMOND BASS PEDALS
Moderno pedal Hammond XPK-100 com as propriedades dos anteriores somadas ao mundo MIDI. Com ele pode-se criar sons tão inusitados quanto qualquer outro keyboard. transposição e controle de oitavas, divisão de regiões de oitava (split) e edição de sons são algumas das características deste aparelho.
usuários:
Geddy Lee (Rush), John Paul Jones (Led Zeppelin), Michael Rutterford (Genesis), Chris Squire (Yes)
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