Contrabaixo Elétrico (ou baixo elétrico) = Baixo da família da Guitarra (4, 5, 6, 7, 8, 9, 10... cordas)
Contrabaixo Acústico (ou baixo acústico) = Baixo da família do Violino
Baixolão (ou violaxo) = Baixo da família do Violão elétrico
Baixo Vertical = Baixo elétrico com as proporções do acústico.
FAMÍLIA DO CONTRABAIXO
CONTRABAIXO ACÚSTICO


As origens do contrabaixo remontam a cinzenta idade média. Descendente de uma família chamada “Violas”, que se dividia em dois grupos: violas de braço e violas de pernas. O Contrabaixo é hoje o herdeiro maior e de som mais grave deste segundo grupo. Porém, o caminho que foi percorrido para se chegar até ele nem sempre é fácil e seguro de ser traçado. Por volta do ano 1200, o nome Gige era usado para denominar tanto a Rabeca (instrumento de origem árabe com formato parecido com o Alaúde) como o Guitar-Fiddle (espécie de violão com formato parecido com o do violino). Na Alemanha, naquela época, quase todos os instrumentos tocados com arco eram chamados pelo nome de Gige (havia o pequeno e o grande Gige).


A música que era executada nesta época era bastante simples, com as composições situando-se dentro de um registro bastante limitado e a harmonia restringiam-se a partes de duas ou três vozes. Era muito comum na época instrumentos e vozes dobrarem as partes em uníssono. Com o desenvolvimento de novos estudos harmônicos, o número de partes foi expandido para quatro. Em 1450, aproximadamente, começou-se a usar o registro de baixo, que até então não era considerado. Com esta nova tendência para os graves, os músicos precisavam de instrumentos especiais capazes de reproduzir ou fazer soar as partes graves. A solução encontrada pelos construtores na época (luthiers) foi simplesmente reconstruir os instrumentos existentes, só que em escala maior, aumentando-lhe o tamanho, mas sem trocar a forma ou o modo de construção desses novos instrumentos. Verificamos aí que a evolução técnica e artística de um instrumento qualquer estão imprescindivelmente ligados a história da música. Assim, a evolução no número de partes da harmonia trouxe a necessidade de se criar outros instrumentos que desempenhassem satisfatoriamente aquela nova função.



Historiadores narram que no ano de 1493 alguns músicos espanhóis, ao visitarem a Itália, ficaram maravilhados ao verem violas tão grandes. Na Itália, as violas tinham três tamanhos: a viola da Gamba aguda, a tenor e a viola baixa. No fim do século XVI, a família chegou ao número de seis membros com a adição do pequeno baixo da Gamba, grande baixo da Gamba e sub-baixo da Gamba. Houve uma considerável experimentação com relação às violas, algumas chegando a ter corpos de enormes proporções, outras, com vários formatos e tamanhos. O ancestral mais próximo do Contrabaixo foi o Violone. Esse nome que é freqüentemente encontrado referindo-se ao contrabaixo, originalmente aplicava-se a qualquer dos instrumentos da família das violas, fosse ele grande ou pequeno. No início do século XVII, o Violone tornou-se o nome que designava o maior de todos: a Viola Contrabaixo. Durante muito tempo, assim ele foi chamado e somente após a segunda metade do século XVIII o nome do contrabaixo separou-se do Violone. O famoso compositor J.S. Bach sofreu muito na época por causa da insuficiência técnica dos contrabaixistas do seu tempo. De acordo com registros históricos, até o ano de 1730 não foi encontrada nenhuma referência do instrumento atuando em orquestras. A partir da segunda metade do século XVIII, com sua estrutura praticamente definida, o contrabaixo passou a integrar as mais diferentes formações musicais, como orquestras, Big Bands e pequenos grupos de jazz (Ragtime, Dixieland, Swing, Blues, etc.). O contrabaixo é o único instrumento da família das cordas que está em visível evolução.”


Violone, na moderna terminologia, o double bass viol, é o ancestral direto do contrabaixo acústico. Historicamente, o termo abraçou uma grande variedade de termos: qualquer viola, uma viola de grandes proporções (em particular a viola da gamba baixo), e mesmo (em algumas fontes italianas) o violoncelo. este termo é conhecido desde 1520. O instrumento é classificado como um lute (ou fiddle) tocado com arco. Perto de 1600 violone tornou-se o termo padrão para as violas baixo: o violone da gamba, afinado G’ C F A d g (uma 5ª do padrão normal de afinação das 6 cordas da viola baixo), o maior de todos os instrumentos graves, violone del contrabasso, afinado D’ G’ C E A d, o great dooble base, o 5 cordas Gross Contra-Bas-Geig, o Gross Violon de-Gamba Basz de 6 cordas, (ambos com trastes e afinados em quartas e com extensão entre 31 1/2¨ a 45¨), também refere-se a Bas-Geig de bracio, (F’ A’ D F# B; ou G’ C F A d g; ou ainda G’ C E A d g) para o Basse Violon e para o maior violone, uma quarta abaixo disto; também o violone grosso de 4 cordas afinado em quintas C’ G’ D A; ou G A d g. Sendo o mais grave da família do violino, este instrumento possui uma caixa de ressonância acústica de grandes proporções.

Sua escala mede geralmente entre 39” e 42”. Sua afinação padrão (do grave ao agudo) consiste em saltos de quartas-justas E A D G, mas os primeiros, no século XVIII, chegaram a possuir apenas três cordas de tripa de carneiro (A D G, G D G, G D A ou C G C). Nos tempos modernos adicionou-se uma quinta corda grave afinada em C para se igualar à corda mais grave do violoncelo. O baixo acústico utilizado geralmente na música erudita, que é um instrumento transpositor de oitavas soando uma oitava abaixo do que está escrito na partitura, foi introduzido na música popular em meados dos anos 30. Sua origem remonta ao século XVII sendo mais cobiçados aqueles construídos pelas famílias A. Stradivari e N. Amati. Hoje em dia pode-se encontrar contrabaixos acústicos com afinações alternativas e de até seis cordas (B E A D G C). Tais encordoamentos podem ser encontrados em liga metálica, cobertura de nylon ou de tripa. Dentre os expoentes deste instrumento podemos citar:
Domênico Dragonetti, Giovanni Botesini, Gary Karr, Scott LaFaro, Ron Carter, Edgar Meyer, Jorge Oscar
(professor, pesquisador e contrabaixista Jorge Oscar)
O primeiro contrabaixo elétrico vertical foi desenvolvido na metade dos anos 20. Entretanto foram necessários mais alguns anos para o desenvolvimento de transdutores de alta qualidade e amplificação apropriada para os EUB (electric upright bass), ou mesmo o baixo elétrico comum, tornar-se mais popular. Em comparação aos outros instrumentos de corda amplificados (violino, viola ou cello elétrico) o EUB é mais popular em alguns meios do que sua contraparte acústica (contrabaixo acústico tradicional). Isto é devido ao tamanho, preço, fragilidade, baixo volume e dificuldades de amplificação do acústico, problemas estes não encontrados no EUB.
A GÊNESE



Cachao Lopes (Cuban Jam Session), Carlos DelPuerto (Irakere), Andy Gonzalés (Fort Apache Band), Stanley Clarke (Retourn to Forever), Rob Wasserman (Lou Reed), Eberhard Weber (Colours), Sting (The Police)




O SONHO DE JACKSON

36” escala, 28 trastes
braço em três partes de maple
Brazilian Rosewood Fretboard
Corpo em Chambered Western Red Alder
Cobertura em Quilted Mahogany
handmade humbucking pickup especialmente desenhado
ponte em Titanium by Fodera
Anthony Jackson 6 (Eyewitness, Michel Camilo, Al DiMeola, Chaka Khan, Billy Paul, Simmon & Garfunkel) 1988 FODERA JACKSON B-E-A-D-G-C
NESTE EXATO MOMENTO...

Michael Rutherford (Genesis, Michael & The Mechanics) 1978 Shergold Marathon Bass 6 30” E-A-D-G-B-E stereo
MAIS, MAIS... CADA VEZ MAIS CORDAS!
Mas, contrabaixos de 6 cordas hoje são muito comuns. Não podem ser considerados Multi String Basses. Vejamos 7, 8, 9...
Multi string basses 7; Melvin Davis é um baixista de Los Angeles com créditos entre os famosos como Chaka Khan, Lee Ritenour, Larry Carlton e Brian Ferry. Conhecido por ser um groove master que passa mais tempo entre as cordas B e E do que tocando material rápido nas cordas agudas Melvin, seguindo os passos de seu mentor Anthony Jackson, sonhou, certa ocasião, com um baixo de 7 cordas onde a corda F aguda seria incorporada às 6 já existentes. Na manhã seguinte telefonou para Ken Smith e encomendou o que hoje se tornou o modelo MD7. “Primeiro as pessoas reagiam ao tamanho do instrumento, especialmente a largura do braço. Depois elas viam o número de cordas e assumiam que eu deveria ser um daqueles solistas rápidos e furiosos.” Conta, sorrindo, Davis em entrevista à revista Bass Player. “existem linhas de 6 cordas de Anthony Jackson totalmente desafiadoras para se tocar. Algumas vão além do 28º traste da corda C! Ter um baixo 7 cordas, definitivamente, ajudou-me tanto técnica como musicalmente a crescer e desenvolver meu estilo.”
Melvin Davis 7 (Lee Ritenour, Eric Marienthal, Chaka Khan, Larry Carlton, Brian Ferry, solo) KEN SMITH MD7 B-E-A-D-G-C-F
8; Trey Gunn, conhecido por seus grooves com timbres reptílicos, solos inusitados e escolhas harmônicas herdadas de sua passagem de cinco anos com o King Crimson do gênio Robert Fripp, usa um modelo de 8 cordas da Warr guitars em seus projetos solo. Trey usa o instrumento especificamente para o tapping.
Trey Gunn 8 (King Crimson, John Paul Jones, solo) WARR SIGNATURE B-E-A-D-G-C-F-Bb
9; Bill Dickens, baixista de Chicago, rapidamente tem se tornado famoso por seus solos rápidos e fluídicos no baixo de 9 cordas! Neste caso a opção por mais cordas está calcada na velocidade e nos solos.
Bill Dickens 9 (Ramsey Lewis, Janet Jackson, solo) CONKLIN F#-B-E-A-D-G-C-F-Bb
10; Jonas Hellborg, assume seu lado fusion setentista, discípulo de John Mclaughlin para justificar um baixo com 10 cordas. “A vantagem deste baixo é que ele vai de um grave profundo de um Bösendorfer grand piano, sendo muito claro nos registros graves, até um agudo de guitarra. É muito difícil ouvir um grave destes, mas quando você toca oitavas o som fica incrivelmente cheio. A corda mais grave é um E, uma oitava abaixo do contrabaixo tradicional. Seguindo o padrão em quartas (ADGC). Depois cai dentro de uma afinação aberta nas últimas cinco cordas (EBEF#B). isto causa um belo efeito de drone nos agudos (ressonância por simpatia de freqüências). Sua afinação é tão híbrida que posso tocar qualquer tonalidade com ele. Também, desde que o intervalo entre E e F# é de uma segunda maior, posso tocar linhas em uníssono em duas cordas.”

Al Caldwell 11 (Vanessa Willians, Luther Vandross, Chuck Mangione, Stanley Turrentine, Chris Botti, Earth Wind & Fire, solo) BENAVENTE C#-F#-B-E-A-D-G-C-F-Bb-Eb
12; Por ultimo exemplo temos o baixista Jean Baldin que munido de um baixo de 12 cordas executa seus tapping/slap/strum com perfeição.
Jean Baldin 12 (solo) KENNETH LAWRENCE C#-F#-B-E-A-D-G-C-F-Bb-Eb-Ab
Pra sintetizar vamos rever quais as finalidades e vantagens de um baixo multi string:
1. facilidade na montagem de acordes, por causa da maior quantidade de cordas agudas.
2. maior expansão melódica pelas mesmas razões acima.
3. maior campo de atuação para a técnica de tapping two-hands.
4. expansão das oitavas para solos e improvisos.
5. facilidade de instalação de captadores MIDI para as cordas agudas.
6. dupla função contrabaixo/guitarra.
No Brasil temos o santista Chico Gomes que usa dois baixos Tiguez de 8 cordas e um de 7 cordas para seu trabalho de triplo domínio e o baiano Joel Moncorvo com seu 8 cordas MLaghus. Desculpe se desconheço outros baixistas brasileiros que usem multi string basses, ok?
CONTRABAIXO ELÉTRICO escala curta

De 25 a 30¨ = escala curta
De 31 a 32¨ = escala média-curta
De 33 a 34¨ = escala normal / padrão
De 35¨ = escala longa
De 36 a 37¨ = escala extra-longa
Portanto para o assunto de interesse desta coluna, os contrabaixos que tiverem escalas com medidas variando entre 25 até 32 polegadas serão considerados como sendo escala curta. Lembre-se de que as guitarras possuem escalas que não superam muito as 25¨! É claro que quanto maior o comprimento de uma escala, mais se favorecem as cordas espessas e graves, em especial as Mi e Si em torno de .100¨ até .130¨. Por isso diversos fabricantes andam adotando escalas de 35, 36 e alguns até com 37 polegadas (gulp!). Leo Fender e seu sócio na Fender, George Fullerton, durante as pesquisas e testes dos primeiros contrabaixos elétricos no início dos anos 50, optaram pelo compromisso das 34¨ como uma média razoável de extensão para escala. A explicação era a de que, apesar da conclusão obvia sobre 36¨ser melhor para entonação, manutenção da afinação e clareza sonora, o braço ficaria comprido demais para um instrumento que, além de ser recém lançado, tinha como premissa básica o fato de, tendo a sonoridade próxima do acústico, facilidade de amplificação e praticidade de uso e afinação através dos trastes, seria compacto o suficiente para ser carregado facilmente, ou seja, tudo o que o acústico não era! Porém foi a própria Fender a lançar o primeiro baixo escala curta do mercado.
Surpresa? Nem tanto, se levarmos em conta que este instrumento “bastardo” era o Fender Bass VI, uma mistura de guitarra com escala de 30¨ e cordas barítono, grossas o suficiente para ser uma oitava mais grave que uma guitarra convencional, mas ao mesmo tempo, ser mais agudo que um baixo elétrico (mais sobre este instrumento em futura coluna sobre Baritone Bassguitar)! Pouco tempo depois a Fender lançou o Mustang Bass, um contrabaixo elétrico quatro cordas com escala curta, um pequeno captador oval, dividido em duas partes (uma bobina para cada par de cordas). Em 1956 o designer de instrumentos Walter Hofner lançou o modelo Hofner 500/1, escala curta, na famosa Frankfurt Music Fair. Paul McCarney logo que testou adquiriu um exemplar. Com o “boca a boca” espalhando-se rapidamente, o novo instrumento da Hofner foi popularmente batizado de Beatle Bass. Em 1966 Jack Bruce já usava o Fender Bass VI, trocando em seguida para o também escala curta, Gibson EB3, enquanto o grupo surf music The Ventures tornava o baixo Mosrite Ventures Bass famoso. Nos anos 60 Jack Casady, do grupo Jefferson Airplane (Starship), adotou o Guild Starfire como seu instrumento. Já anos 70 Phil Lesh do grupo de rock experimental Grateful Deads e o fusion man Stanley Clarke durante os anos de Return to Forever já iniciavam suas pesquisas com os instrumentos Alembic de escala curta e circuito ativo.
Durante os 80 houve um revival dos escala curta com a Kubicki e sua novidade: o Ex Factor, baixos exóticos com uma inovadora extensão para corda Mi passar para 36¨ e descer um tom na afinação. John Taylor do Duran Duran e Stuart Hamm, que já despontava com Joe Satriane e Steve Vai foram os principais usuários da máquina. A Fender lançou o modelo The Urge Bass nos anos 90, instrumento que leva a assinatura de Stu Hamm. O Brasil teve seus representantes como o Snake semiacústico, o Gianninis AEO4B, além de alguns outros. Atualmente em linha de produção temos o Bend Bass da Cheruti no Rio Grande do Sul, como uma opção. Em relação ás cordas, qualquer encordoamento serve para instrumentos de escala curta, porém alguns compromissos devem ser assumidos. Primeiro deve-se levar em conta que, obviamente com exceção dos mais recentes, estes baixos foram desenvolvidos na época em que existiam somente as cordas lisas tipo flatwound. Isto faz muita diferença, pois estas cordas são mais flexíveis e quanto mais curta a extensão da mesma, maior a tensão final. O mesmo se aplica a bitola (espessura) das cordas graves, ou seja, quanto mais espessa (grossa) for à corda, mais tensão o músico sentirá na hora de tocar o contrabaixo. Outro comprometimento vem em relação à entonação, como citado no início da matéria. Muitos destes baixos não afinam perfeitamente acima do sétimo traste, portanto cuidado com os puristas de plantão, aqueles que estão doidos pra metralhar qualquer crítica a todo o momento. Estes dirão que o contrabaixo em questão é ruim. De resto é sentar, plugar em um antigo e valvulado amp e curtir o que há de melhor em escala curta, na vida!


CONTRABAIXO ELÉTRICO Baritone


John Lennon & George Harrison / Beatles (Fender Bass VI), isto quando Paul McCartney ia para o piano.
Ry Cooder / solo (Fender Bass VI)
Robert Smith / The Cure (Fender Bass VI)
Jack Bruce / Cream (Gibson EB6),
Bill Laswell / Brian Eno, Bootsy Collins, George Clinton, Herbie Hancock (Fender Bass VI)
Billy Sheehan / Talas, Mr Big, David LeRoth, Niacin (Yamaha bajosexto)
Harold Bradley e Duane Eddy country music session players (Danelectro)
O quadro atual dos modelos é o seguinte:

Alembic Spectrum Baritone, instrumento construído nos USA em construção neck-thru-body (braço e corpo inteiriço) com centro do corpo em Mahogany e tampo em Rosewood. Braço composto de três partes de Maple com tiras de Walnut e escala em Ébano ou Rosewood de 28” e afinação B E A D F# B. Circuito ativo de duas bandas e três captadores, sendo dois humbuckings e um STRG Alembic.

Fender Bass VI vintage re-edition fabricada no Japão, corpo em três partes de Alder com acabamento em polyester sunburst, braço aparafusado em Maple, escala em Rosewood, 30”, 21 trastes capotraste de plástico. Eletrônica passiva, três pickups single coils com pintura condutiva para aterramento na cavidade de controle. Tarraxas estilo Klutson e ponte com tremolo Floating estilo vintage.
Music Man Silhuette, corpo em Alder com acabamento em polyester. Braço aparafusado em Maple e escala em Maple ou Rosewood com acabamento em Gunstock oil e wax blend, 24 trastes, tarraxas Schaller M6-IND, tensor ajustável, ponte cromada standard Music Man strings-thru-the-body bridge com tremolo vintage Music Man e piezo nos saddles de metal. Escudo nas cores preto ou branco, além de opções em imitação de madrepérola, abalone ou casco de tartaruga. Controles de volume e tonalidade (250Kohm com capacitor de tom em .047µF), chave seletora de cinco posições, três pickups DiMarzio (um single coil custom wound e dois humbuckings PAF PRO) e total isolamento e aterramento contra ruídos na cavidade de controle através de resina acrílica de grafite e aluminização do escudo.
Jerry Jones Neptune SH Baritone, escala de 28” afinação em A D G C E A ou B E A D F# B. 23 trastes sobre indian Rosewood, tensor único com acesso através do corpo, tarraxas Gotoh, chave seletora de 5 posições pickups hum canceling em modelo lipstick tube. Ponte Gotoh e tremolo Bigsby.

ELIXIR
Nanoweb Baritone .012”, .016”, .022”, .038”, .052”, .068”
ERNIE BALL
Slinky 6string BassGuitar .020”, .030”, .042”, .054”, .074”, .090”
D’ADDARIO
XL155 6str/Gtr Bass .024”, .034”, .044”, .056”, .074”, .084”
FENDER
BajoSexto 1090 A Tune .016”, .025”, .035”, .045”, .055”, .066”
BajoSexto 1091 E Tune .022”, .032”, .040”, .054”, .060”, .072”
Bass VI 5350 .025”, .035”, .045”, .060”, .075”, .095”
CONTRABAIXO ELÉTRICO Double Neck
Músicos do quilate do contrabaixista e vocalista Chris Squire do YES, com sua combinação de baixo de três braços fretless, fretted, dobro; do contrabaixista/vocalista e tecladista Geddy Lee do RUSH, do contrabaixista, guitarrista e vocalista Michael Rutherford do GENESIS e seus respectivos guitar 12 strings + bass; do contrabaixista Mark Egan (ELEMENTS, CHROMA, SOLO) com o inesperado baixo fretted 4 + fretless dobro 8; do contrabaixista Jonas Hellborg (MAHAVISHNU ORCHESTRA, SOLO) com seu fretless + fretted; ou até o brasileiro Zuzo Moussawer (SOLO) com seu fretted, fretless são alguns destes cientistas “loucos”, armados até os dentes com engenhocas poderosas, ferramentas que servem como veículos para uma música sem fronteiras. Realmente nomes como do contrabaixista Michael Manring (MONTREUX, SOLO) e o brasileiro Chico Gomes (SOLO) usam dois baixos ao mesmo tempo, Manring às vezes com três ou quatro baixos... Tais experimentos tomam forma nos laboratórios de empresas anciãs inglesas como Shergold, Rickenbaker, Gibson, Wal chegando as mais modernas Zon, Pedulla e Warwick. Michael Rutherford diz no próprio site da Shergold: “Certa ocasião experimentei uma guitarra Shergold doze cordas em uma loja e gostei muito. Daí perguntei se eles fabricavam contrabaixos. Responderam que sim, então experimentei este que uso até hoje. Um belo som! Ele tem uma espécie de ataque agudo que aprecio, além de um grave quente. Em seguida perguntei: podem me construir um instrumento de dois braços? Eu sempre tive esta idéia de um instrumento intercambiável para me dar espaço durante um show ao vivo para trocar rapidamente. A Shergold apareceu com este modelo batizado de Shergold/Rutherford”. O modelo que Rutherford descreve é na verdade um instrumento destacável onde as partes podem ser montadas e desmontadas à vontade transformando-os em simples guitarras ou baixos de um braço apenas. Os sistemas elétricos são conectados através de parafusos e um plug Cannon. Tais partes elétricas são chamadas de módulos pela empresa. Cinco modelos diferentes estão disponíveis para o cliente escolher. Rutherford optou pelo modulo 4 contendo um controle de volume e tone independente para cada pickup e mais uma saída stereo. “Para mim a melhor coisa de tudo isso não é o fato de ser modular, mas a ótima sonoridade. Claro que todas as peças são fáceis de substituir. Eles possuem um modulo de phasing onde você pode optar por uma saída em fase ou fora de fase”.Michael continua: “eu envio o sinal todo em stereo para mixer Yamaha de oito canais. Tudo vai pra ele, os baixos, o Moog Taurus, as guitarras e violões. Daí para um par de potencias Crown. Depois envio para um sistema de caixas Martin Audio com uma caixa separada para o baixo e o BassPedals que contém dois falantes de 12¨, um horn e um driver. Veja que meu som vai desde um sub grave profundo do Moog Taurus até os agudos do violão doze cordas. As únicas adições são os efeitos como o Roland Space Echo, um Roland Chorus, um pedal fuzz, um flanger MXR, e um equalisador gráfico da MXR”.Realmente um sistema muito simples (!?!). Apenas a Shergold possui este sistema destacável de partes, as demais Gibson, Rickenbaker e outras, os instrumentos de dois braços seguem a estética padrão. Para se ter uma idéia de um Rickenbaker com dois braços basta pensarmos em um baixo tradicional, digamos o modelo 4001 stereo de quatro cordas com uma guitarra de doze cordas da Rick. Junte os dois em um corpo extremamente largo e pesado. Insira dois jacks de saída e pronto! A sonoridade não muda, apenas o designe e a facilidade de dois instrumentos aptos para tocar sem demora durante a troca. Geddy Lee, que o diga! Como principais vantagens neste tipo de instrumento podemos citar a facilidade de trocar os braços quando isto se torna necessário. Geralmente em bandas de rock os baixistas podem optar por tocar uma balada em uma guitarra, ou mesmo um guitarrista que quer trocar constantemente entre a guitarra tradicional e a de doze cordas. Tem-se também a possibilidade de tocar dois instrumentos ao mesmo tempo com a técnica de tapping-two hands como Michael Manring, Stanley Jordan com duas guitarras e Chico Gomes e seus dois baixos de oito cordas. Apesar disto estes instrumentos originais dos anos 70 são raros de se encontrar fora do mundo rock. Algumas empresas atuais estão revivendo estes bons momentos com re-edições ou mesmo com modelos totalmente diferenciados. Pode-se encomendar sem grandes dificuldades, instrumentos de braços duplos (ou mesmo triplos e quádruplos!) com tais empresas e/ou luthiers, porém os modelos tradicionais raros e muito caros apenas são encontrados em lojas de usados no exterior ou na internet. Aqui no Brasil... Bem, vamos mudar de assunto!
CONTRABAIXO FRETLESS (4, 5 , 6, 7 e 8 cordas)



Década de 60 até 1975 ERA PRE-PASTORIUS

Bill Wyman (Rolling Stones, Buddy Guy& Junior Wells, Howlin Wolf, solo)
Kenny Passarelli (Elton John, Hall & Oates, Crosby Stills & Nash, Joe Walsh)
Rick Danko (Bob Dylan, The Band)

Miroslav Vitous (Miles Davis, Stan Getz, Chick Corea, Weather Report, solo)
1975 até 1985 ERA PASTORIUS
Baixistas que atuaram com fretless na mesma época que Pastorius (alguns partiram para o timbre extremo agudo e com efeitos como Alphonso, Giblin e Jones. Outros buscavam a sonoridade do cello como Jack Bruce e Saunders):
Jaco Pastorius (Weather Report, Joni Mitchell, Pat Metheny, Flora Purim, Solo) Percy Jones (Brand X, Suzane Vega, Brian Eno, solo)
John Giblin (Simple Minds, Kate Bush, Peter Gabriel, Phil Collins, Brand X, Jon Anderson)
Jack Bruce (Cream, solo)
Fernando Saunders (Jeff Beck, John McLaughlin, Lou Reed, Jan Hammer, solo), Bill Laswell (Material, solo)
Alphonso Johnson (Weather Report, George Duke, Billy Cobham, Jazz is Dead, Unity, solo)
80/90
ERA PÓS-PASTORIUS

Mark Egan (Elements, Chroma, Pat Metheny Group, Gil Evans Orchestra, Sting, Arcadia, solo)
Patrick O’Hearn (Frank Zappa, Mark Isham, Missing Persons, solo)
Mick Karn (Japan, Mark Isham, solo)
Pino Palladino (Paul Young, Phil Collins, Eric Clapton, John McLaughlin, Elton John, Tears for Fears, Pete Towsend, Steve Hackett)
Doug Lunn (Mark Isham band)
Alain Caron (Uzeb, solo)
Steve Bailey (Bass Xtremes, Paquito D’Rivera, Kitaro, Larry Carlton, The Rippingtons, Jethro Tull, solo)
Michael Manring (Montreux, Michael Hedges, solo)
Steve diGiorgio (Death, Sadus, Autopsy) o primeiro baixista de heavy metal totalmente fretless
Bakithi Kumalo (Paul Simon)
Jeff Ament (Pearl Jam)
Jaco Pastorius (Weather Report), Alphonso Johnson (Weather Report), Michael Manring (Montreux), Pino Palladino (Paul Young), Larry Klein (Joni Mitchell), Mick Karn (Japan), Percy Jones (Brand X), Jon Gibblin (Kate Bush), Doug Lunn (Mark Isham)
CONTRABAIXO OITAVADO:

Tudo começa em meados de 1967, doce época dos hippies, flower power, alucinógenos e da liberação sexual quando a empresa sueca Hangstrom resolve construir um estranho contrabaixo elétrico com cordas duplas, escala curta de 32” e afinação EE AA DD GG. Com a adição de uma corda prima, uma oitava acima de cada corda normal, em uma distância aproximada de 2mm para cada par de cordas, o novo instrumento proporcionava, em um só toque, a nota fundamental acrescida de uma oitava justa acima da mesma. Uma radical alternativa para um mercado recém formado, se levarmos em conta que o primeiro contrabaixo elétrico chegou em 1951. Apesar de não ser a única a fabricar este instrumento, pois a Rickenbacker fez alguns por encomenda, foi a que mais se destacou por ser a pioneira em lançamento e produção em massa. Atraído por uma sonoridade que se assemelha aos violões folk de 12 cordas, ou mesmo das guitarras de 12, violas de 10 cordas (ou mesmo, posteriormente, a Craviola da Giannini criada por Luiz Bonfá), o contrabaixista Noel Redding da Jimi Hendrix Experience adquiriu um Hangstrom 8 e logo em seguida usou-o durante as gravações de “Axis: Bold As Love” com o trio de Hendrix. Passado algum tempo Chuck Rainey e Carol Kaye adicionaram este equipamento em seu arsenal de estúdio. Com o início dos anos 70, interessados por esta nova sonoridade, feras como John Paul Jones (Led Zeppelin), Greg Lake (Emerson Lake & Palmer), Tom Petersson (Cheap Trick) e Sting (na época do The Police) passaram a se apresentar e gravar músicas com este tipo de contrabaixo. Outras empresas confeccionaram por algum tempo baixos de 8 cordas, tais como o Ibanez fretless 8strings de Sting, e os Alembic 8 de Tom Peterson e John Paul Jones. Porém como os instrumentos eram construídos em escala curta (variando entre 30” ou 32”) por causa da forte tensão pelo excesso de cordas, os problemas de entonação e empenamento das madeiras tornaram-se comuns, o que desanimou os profissionais e os consumidores. No caso de Tom Petersson houve um fato curioso em 1977. Como Petersson compunha muitas canções no violão de 12 cordas ele elaborou um novo conceito nos contrabaixos de cordas duplas. Como o Cheap Trick sempre foi um power trio de hard rock com vocais (algo como o precursor do movimento grunge), havia muito espaço para o contrabaixo. Tom Petersson não perdeu tempo. Apresentado ao luthier Jol Dantzig da, então, recém formada Hamer Guitars, pelo parceiro Rick Nielsen (guitarrista do Cheap), encomendou um contrabaixo com 12 cordas! Acontece que o baixo era formado por quatro jogos de cordas triplas, ou seja, cada corda normal possuía mais um par de cordas piccolo afinadas uma oitava justa acima, sendo EEE AAA DDD GGG. Exatamente por causa disso é praticamente impossível manter as trincas de cordas totalmente afinadas entre si, o que conferiria ao timbre final um preenchimento extra de harmônicos por causa do chorus natural. Duas saídas mantinham o instrumento stereo enviando o sinal do pickup da ponte para um amplificador de guitarras, onde Tom poderia saturar e distorcer o som dos agudos, enquanto o sinal do pickup do braço enviava os graves para um amplificador de contrabaixo, para o som limpo e cheio. Tom diz que a sonoridade deste monstro chamado QUAD Bass parecia uma avalanche de contrabaixo somado a duas guitarras tocando em uníssono.
Intrigado em resolver a problemática da escala Tom e o luthier Dantzig construíram em 1980 o Acoustic Look, que como o nome já diz possui um visual aproximado de um violão de 12 cordas. Com três pickup e três saídas independentes o B12A teve como avanço técnico um braço em escala longa de 34”. Hoje Petersson usa um modelo da Chandler com três pickups DeArmond, tarraxas de guitarras para as cordas finas e tarraxas Gotoh GB7 para as de contrabaixo. Cada captador possui uma saída independente com um controle de volume e chave liga-desliga. Doug Pinnick, vocalista e baixista do power trio King’s X, fã incondicional do Cheap Trick assume os baixos de 12 cordas desde 1988 quando o King’s abriu shows do Cheap. Hoje Doug é o principal endorsee da Hamer usando um modelo Chaparral de 12 cordas, escala longa. Já Mark Egan (Chroma, Elements, solo), no início dos anos 80, notou a sonoridade do Ibanez 8 str fretless de Sting e encomendou junto a Pedulla um baixo com as mesmas características. A Pedulla fabrica também o modelo assinado Mark Egan com dois braços podendo ser em qualquer combinação: fretless + fretted, 8str + 4str, fretless 8str + fretless 4str, fretless 8str + fretted 4str, etc. Egan gravou vários discos solo, além do disco So Red the Rose do grupo Arcadia quando da separação do Duran Duran. Porém, estranheza maior viria depois quando em 1981 Petersson encomendou na Modulus Graphite um contrabaixo de 6 cordas triplas, formando um total de 18 cordas! De acordo com Geoff Gould, luthier da Modulus, “o instrumento foi construído em Maple e Padauk com braço em resina grafite contém, ainda, uma massiva ponte com 12 carrinhos individuais e ajustáveis, dois pickups Bartolini Hi-A confeccionados para pedal steel guitar, pois não encontraram captadores de contrabaixo compridos o suficiente, escala curta de 30½” e afinação de guitarra EEE AAA DDD GGG BBB EEE em trincas de oitavas. A GHS teve que montar um set com cordas de contrabaixo 6str, guitarra light e um set de plectrum-banjo especificamente para este instrumento.” Tom Petersson chegou à conclusão de que o instrumento seria inviável para ele tocar, já que na junção braço-corpo a largura da escala chegava aos absurdos 6” (15cm e 2mm) no total! Em 1990 o falecido baixista Allen Woody (Allman Brothers) adquiriu esta peça para sua extensa coleção, usando-o em diversas gravações e gigs. Outra grife de contrabaixo com cordas em pares que causa certo furor no exterior é a marca inglesa Manson. Usado por ninguém menos do que John Paul Jones em seus trabalhos pós Led Zeppelin (Diamanda Galás e seus dois discos solo). Estes instrumentos diferem em configuração, pois seus modelos de 10 e 12 cordas são formados em pares respectivamente em um contrabaixo elétrico de cinco duplas EE AA DD GG CC e outro de seis pares de oitavas BB EE AA DD GG CC. Todos os modelos vêm equipados com dois captadores e circuitos ativos da marca EMG, além de saídas independentes para cada pickup. A ponte é da marca Schaller e um sistema Sims LEDs aciona pequenas lâmpadas nas marcações das casas sempre que uma corda for pressionada. JPJ gravou seus dois Cd solo com estes baixos.



As principais características que beneficiam o usuário de um contrabaixo deste tipo são:
· Fundamental reforçada seguida de oitavas com brilho e consistência.
· Maior versatilidade em trios, pois os timbres são mais cheios de harmônicos.
· Dobras automáticas de baixo + guitarra(s), pois os dois (três) sons são simultâneos.
· Diferentes possibilidades timbrísticas dos demais músicos do mercado, o que pode auxiliar na busca de uma assinatura musical.
Hoje em dia pode-se encontrar no mercado os seguintes modelos de contrabaixos com cordas duplas ou triplas:
Acacia 8 Strings Octave,
Dean Rhapsody 8, Rhapsody 12,
Fernandes Gravity 8, APB8,
Hamer Chaparral 8str, Chaparral 12str,
Manson Zooma 8, Zooma 10, Zooma 12,
Pedulla MVP8 OctaBuzz, T8 ThunderBass, T8 ThunderBuzz, ME4F+8 doubleneck,
Tune Inovation Series 8,
Washburn XB928MFS,
Zon Sonus VIII, Sonus X, Sonus XII

D’ADDARIO
XL280 Piccolo .020, .032, .042, .052
XL860 8strings Regular .045, / .100 set + .018, .028, .040, .050
GHS
Boomers P3045 Piccolo .018, .030, .040, .050
Boomers 8MS-DYB 8 str .045, / .105 set + .018, .025, .035, .045
KEN SMITH
BBP Piccolo .020, .030, .040, .050
BBCP Custom Piccolo .018, .025, .035, .045
LaBELLA
M10 Piccolo .012, .016, .022, .030
M20 Piccolo .030, .045, .065, .080
M48 8 strings .045, / .100 set + .018, .028, .040, .050
John Paul Jones (Led Zeppelin), Sting (The Police), Tom Petersson (Cheap Trick), Doug Pinnick (King X), Allen Wood (Allman Brothers), Noel Redding (Jimi Hendrix), Mark Egan (Elements), Chris Squire (Yes)
CONTRABAIXO ELETROACÚSTICO: (Baixolão)

História

“Eu sempre pensei que, se existem contrabaixos elétricos para ir junto com as guitarras, então seria conveniente ter contrabaixos acústicos para se trabalhar com os violões. A coisa mais próxima de um contrabaixo acústico portátil era o Guitarrón mexicano, comumente vistos em bandas mariachi. Assim, adquiri um em Tijuana e comecei a mexer nele. Instalei trastes e tarraxas, mas nunca consegui ajusta-lo corretamente.” Em colaboração com George Fullerton, um empregado da Fender, Ball desenvolveu o Earthwood acoustic bass guitar, que foi produzido em 1972. Porém, o instrumento saiu de linha precocemente, em 1974, sendo reassumido posteriormente sob a direção de Dan Norton, empregado de Ernie Ball, até a produção cessar definitivamente em 1985.a própria empresa Ernie Ball descreve o designe do baixo como “uma idéia antes de seu tempo”, vingando apenas na segunda metade da década de 80 com os programas Unplugged MTV. Diferentemente dos outros contrabaixos, que geralmente são construídos em corpos com madeira sólida, o contrabaixo eletroacústico possui um corpo escavado (embora com a área da caixa de ressonância bem maior), igualmente aos violões folk. Pode-se encontrar modelos com traste ou fretless (com ou sem marcações nos lugares dos trastes) em qualquer configuração de cordas: 4, 5, 6, 7, cordas duplas ou triplas (8, 10, 12), braços duplos (4 + 8, 4 + fretless, etc), ou mesmo custom made como a configuração semi-fretless e escalas entre 30” e 36”. Embora estas modalidades mais complexas sejam mais raramente encontradas, pois o corpo deste tipo de instrumento não reproduza com facilidade as freqüências muito graves. Em parte por causa do tamanho do corpo que precisaria ser maior para ressonar estas freqüências com volume aceitável. Uma solução encontrada foi à instalação de captadores piezelétricos e/ou magnéticos junto com preamp ativo. A afinação é padrão, sendo os modelos com quatro cordas E A D G. Uma variação interessante é o ResoBass, que possui uma placa (parecida com uma frigideira) presa ao bocal para ressonar com um timbre metálico. Algumas vezes usado em bandas folk, blues e bluegrass.

Incontáveis contrabaixistas famosos nacionais e principalmente internacionais usaram em algum momento de suas carreiras estes instrumentos em shows acústicos ou no programa Unplugged, já citado, tais como Jeff Amment (Pearl Jam), Gene Simmons (Kiss), Chris Squire (Yes), Jimmy Haslip (YelowJacketts) e muitos, muitos outros. Contudo, apenas um destes aderiu de forma clara e inegável ao baixolão. Jonas Hellborg (John Mclaughlin, Mahavishnu Orchestra, Public Image, Ginger baker, solo) usa um instrumento construído pela Wechter desde 1988. Hellborg usa um modelo de braço duplo sendo um fretless e outro com trastes, encordomentos DR Hi-Beams .030”, .050”, .080”, .095”.
Jonas Hellborg (John MacLaughlin, Mahavishnu Orchestra, Public Image, Ginger Baker, solo)
OUTROS CONTRABAIXOS ACÚSTICOS COM FORMATO DE VIOLÃO
Contrabaixos acústicos Mexicanos

BAJA SEXTO - EE AA DD GG CC FF
BAJO SEXTO - EE AA DD GG BB EE
O Guitarrón (literalmente “guitarra grande” em espanhol, o sufixo “ón” denota volumoso) ou Chitarrone é um instrumento com enorme e profundo corpo, composto por seis grossas cordas em um curto braço fretless, com ação extremamente alta (altura das cordas em relação ao espelho do braço), o que requer muita força e destreza da mão esquerda. Possui sonoridade notadamente audível por causa do tamanho do corpo, por isso não requer amplificação. As cordas são fortemente beliscadas em duas oitavas, facilitadas pela inusitada afinação A D G C A. São usados nas bandas mariachi mexicanas. Embora seja similar ao violão ele não é um instrumento derivativo desta família, pois foi desenvolvido independentemente no século dezesseis descendente dos Bajo de la Una (contrabaixos acústicos Espanhóis)
Bordonua

6-String Bordonua - Esta Bordonua possui 6 cordas simples.
8-String Bordonua - Esta Bordonua possui 4 pares de cordas.
10-String Bordonua - Esta Bordonua possui 5 pares de cordas. (sendo o mais comum)
Baby Bordonua ou Bordonúa Chiquita
Aparentemente uma Bordonua muito pequena também existente e, algumas regiões da ilha. Descendente da família dos violões espanhóis, em contraste com o Cuatro, que descende da família da Bandurria.
Afinações Bordonua
Bordonúa (6 string)
D A E E B F#
Bordonúa (8 string)
AA DD F#F# BB
Bordonúa (10 string)